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Comissão entra em semana decisiva no caso da lavanderia

Devemos votar e decidir, ainda, sobre novos depoentes ou inspeções a serem realizadas pela CPI até a próxima sexta-feira”, afirmou o presidente da Comissão, deputado estadual Delegado Péricles.

Da redação 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) iniciou nessa segunda-feira (20), mais uma semana decisiva para o andamento das investigações referentes aos processos indenizatórias firmados pelo governo do estado durante a pandemia no Estado do Amazonas. Além da aprovação e discussão sobre novas medidas, a comissão tem, ainda, dois depoimentos agendados para esta semana.

“Nesta segunda discutiremos sobre o reagendamento solicitado pelas empresas Medplus e WFControl. As diretorias de ambas alegaram não estar em Manaus nesta segunda para comparecer ao depoimento. Devemos votar e decidir, ainda, sobre novos depoentes ou inspeções a serem realizadas pela CPI até a próxima sexta-feira”, afirmou o presidente da Comissão, deputado estadual Delegado Péricles.

Quanto aos depoimentos agendados para às 15h de quarta e quinta-feira desta semana, Péricles reforça serem os dois fundamentais para o esclarecimento do caso que investiga a contratação da lavandeira Norte Serviços LTDA. De acordo com o parlamentar, existem fortes suspeitas que, além de não ter sido ela a autora dos serviços contratados, a empresa investigada seja de “fachada” para desviar dinheiro público.

“Comecemos pela total incoerência quanto ao serviço alegado pela empresa como executado. Quatro toneladas de roupas lavadas quando se tinha quatro pacientes internados é absurdo. A mudança de donos com a manutenção de um mesmo procurador e a informação de endereço como sede que sequer existe como lavanderia é outro dado que evidencia atos ilícitos, sem contarmos com a diversidade de serviços que vão, de jardinagem a atendimento médico, prestados pela mesma empresa, que sempre é a escolhida. Como isso é possível?”, continuou.

Para Péricles, os depoimentos da atual proprietária, Criselidea Bezerra de Moraes, na quarta-feira (22) e do ex-dono, Vitor Vilhena Gonçalo da Silva , na quinta-feira (23); serão determinantes para que a CPI avance para o fechamento desta frente de investigação. “Estamos trabalhando para em breve concluirmos mais essa frente e concentrarmos foco em outras que também já vêm sendo trabalhadas por essa comissão”, concluiu.

A Norte faturou, ao longo de três anos, quase R$25 milhões do Estado. A empresa, que alega ter prestado serviço de lavanderia, afirma ter lavado em 13 dias, 44 toneladas de roupas no hospital da Nilton Lins.

 

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