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Taxa de desocupação alcança 17,0% em julho, no Amazonas

O número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,27 milhões.
Foto: Divulgação

Da redação 

 

A taxa de 17,0% de desocupação é a maior do país, e cresceu 2,1 pontos percentuais em relação a junho, e 5 p. p. em relação a maio. No total, 265 mil pessoas em idade de trabalhar estavam desocupadas no Amazonas, em julho.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19, divulgada hoje, 20, com dados referentes a julho, foram estimadas, no Amazonas, cerca de 4 milhões de pessoas. Na população residente, 2,98 milhões tinham 14 anos ou mais de idade, ou seja, em idade de trabalhar. A população na força de trabalho eram 1,56 milhão. Entre esses, 1,29 milhão eram pessoas ocupadas e 265 mil desocupadas. A população fora da força de trabalho ficou estimada em 1,43 milhão.

Segundo os dados apresentados, há uma tendência de decréscimo do número de pessoas ocupadas e um aumento significativo de pessoas desocupadas, um aumento de 86 mil pessoas desocupadas entre maio a julho.

Taxa de desocupação no Amazonas alcançou 17,0%, em julho

A taxa de desocupação em julho cresce 2,1 pontos percentuais em relação a junho, e 5 pontos percentuais em relação a maio. Já a taxa de participação na força de trabalho se manteve relativamente constante em comparação a junho, e o nível de ocupação diminuiu para 43,2%.

O número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,27 milhões. E o número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mostra uma tendência de queda, de 560 mil em maio para 484 mil em julho de 2020.

Com a taxa de desocupação 17,0%, em julho, o Amazonas é a Unidade da Federação com a maior taxa de desocupação do país. As maiores taxas, além do Amazonas, são: Maranhão (16,7%), Bahia (15,9%) e Alagoas (15,7). As menores taxas foram as de Santa Catarina (8,4%), Rondônia (9,1%) e Piauí (9,7%).

Pessoas Ocupadas

No Amazonas, havia 1,29 milhão de pessoas ocupadas na semana de referência de julho, dentre os quais: 463 mil (35,8%) eram pessoas que trabalhavam por conta própria, 320 mil (24,8) pessoas ocupadas no setor privado e com carteira assinada e 147 mil (11,4%) eram militares e servidores estatutários. Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria desses eram trabalhadores sem carteira assinada (32 mil pessoas).

No período de maio a julho de 2020, há o aumento do número de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar: maio (71 mil pessoas), junho (108 mil pessoas) e julho (114 mil pessoas).

Em relação ao grupamento por atividade, do total de pessoas ocupadas em julho no Amazonas (1,29 milhão de pessoas), 260 mil pessoas estavam ocupadas na Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 207 mil pessoas ocupadas Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, 180 mil pessoas ocupadas no Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas e 122 mil pessoas na indústria geral; sendo que desses, 101 mil pessoas na indústria de transformação.

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